8 Tratamentos médicos bizarros que – ainda bem – ficaram no passado

A medicina evoluiu muito ao longo do tempo, e podemos ter a certeza disso quando comparamos com os nossos antepassados. Técnicas inacreditáveis eram utilizadas, e por mais que possam parecer bizarras hoje em dia, naquela época as pessoas acreditavam que elas eram realmente eficazes.

1 – Quase todas as doenças eram tratadas com sangria

Durante séculos, quase todas as doenças eram tratadas por meio da sangria. Esse método era muito popular na Índia e nos países árabes. Acreditavam que o sangue continha “líquido maligno” que deveria ser liberado para que os pacientes se curassem. O tratamento foi muito popular até o século XIX. Até George Washington se submeteu a esse método, numa tentativa de curar a pneumonia que acabou sendo a causa de sua morte.

2 – Mães davam à luz em pé ou de cócoras

Antigamente as mulheres não davam à luz na posição horizontal, mas sim em pé ou na posição de cócoras. Em algumas tribos africanas, os médicos conseguiam fazer cesáreas usando ferramentas primitivas. Durante a Idade Média, a obstetrícia, por influência da Igreja praticamente não se desenvolveu. Os números de mortes de mães e bebês durante o parto eram muito frequentes.

3 – Enema com fumaça de tabaco era muito popular

Problemas com digestão, sonolência, cólicas estomacais e parasitas eram tratados com enema de fumaça de tabaco. Esse método foi herdado de nativos da América do Norte. Contudo, já no século XIX, quando foi descoberto que o tabaco continha nicotina, esse método foi deixado para trás.

4 – A dor de dente era tratada com uma mistura de gordura de cabra

Na antiguidade, algumas técnicas para tratar a dor de dente eram meio chocantes. Para tratar cáries, algumas pessoas utilizavam uma mistura feita de gordura de cabra, meimendro e cebola.

5 – Doenças crônicas eram tratadas com água benta e exercícios físicos

Nos tempos de Hipócrates (460-370 a.C.), acreditava-se que a epilepsia representava uma vontade de Deus. Mas ele afirmava que a doença era provocada pelo vento, frio e pelo sol. Na Idade Média, era comum ter o pensamento de que pessoas epiléticas estavam possuídas pelo demônio, sendo tratadas com orações e água benta. Os médicos da antiguidade, até a Idade Média, prescreviam exercícios físicos e ervas para tratar diabetes, e os pacientes costumavam morrer, depois de passarem algum tempo sem demonstrar sinais de melhoras. Na época, doenças de pele como psoríase eram incuráveis, e as pessoas que sofriam desse problema tinham que usar um sino para avisar aos demais que estavam se aproximando. Ainda bem que as coisas evoluíram…

6 – Veneno de serpentes e ervas tóxicas

Quando os antibióticos ainda não existiam, era comum tratar infecções com ajuda de medicamentos feitos de venenos presentes em cobras e ervas. Cientistas atuais chegaram à conclusão de que essas substâncias possuíam desintegrina e proteínas que eliminavam bactérias ou tinham efeitos bactericidas.

7 – Olíbano e extrato de mandrágora eram usados como anestésicos

Nossos antepassados obtiveram excelentes resultados no mundo da cirurgia ao longo dos anos. Para anestesiar os pacientes, há milhares de ano, na Mesopotâmia antiga, eram utilizados o álcool e o ópio. Já no Egito Antigo, a anestesia era feita a partir do extrato de frutos da mandrágora. Na Índia e na China, costumavam utilizar olíbano, cannabis e acônito.

8 – Trepanação de crânio

Nos tempos antigos, a enxaqueca, a epilepsia e outros distúrbios eram tratados de uma maneira bem cruel: os médicos perfuraram buracos no crânio dos pacientes. A trepanação é a mais antiga intervenção cirúrgica. A evidência disso foi encontrada pela primeira vez em restos humanos da era neolítica. Este método foi muito popular nas antigas civilizações americanas, bem como durante o período do Renascimento.

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